Avoid Fear, Uncertainty, and Doubt - Defense in depth
- dionejpmc
- 4 de set. de 2023
- 2 min de leitura
"Proteger-se contra ciberataques não é um jogo de soma zero; é um jogo de camadas. Em cada camada, existe uma guerra, com seu escopo, seu campo de batalha único."

A estratégia de defense-in-depth é fundamentada na ideia de que a segurança de uma infraestrutura não deve depender de uma única medida. Em vez disso, várias camadas de defesa são implementadas, abrangendo aspectos como rede, sistemas, aplicativos, controle de acesso e conscientização dos usuários. Cada camada complementa as outras, criando uma abordagem mais resiliente à segurança.
O "quinto domínio" refere-se ao espaço cibernético, onde as atividades,
operações e conflitos ocorrem no ambiente virtual da Internet e sistemas de tecnologia da informação. É uma extensão dos quatro domínios tradicionais de operações militares: terra, mar, ar e espaço. Neste contexto, a defesa em profundidade é uma estratégia crucial para proteger os ativos e interesses no quinto domínio.
O espaço cibernético é altamente dinâmico, com uma variedade de ameaças,
incluindo malware, ataques de negação de serviço, ataques de engenharia social e mais.
A defesa em profundidade envolve a implementação de várias camadas de segurança,
o que ajuda a abordar uma variedade de ameaças. Por exemplo, firewalls, sistemas de detecção de intrusão, segurança de endpoint e educação do usuário podem ser usados em conjunto para proteger contra ataques diversos.
A defesa em profundidade não se limita apenas à prevenção, mas também à detecção e resposta a incidentes. Isso envolve o uso de sistemas de monitoramento avançados, análise de registros,
análise de comportamento e inteligência de ameaças para identificar ameaças em estágio inicial.
Essa detecção precoce é crucial no quinto domínio, onde os atacantes podem permanecer ocultos por longos períodos.
O quinto domínio está em constante evolução, com novas ameaças emergindo regularmente.
A defesa em profundidade requer uma abordagem adaptativa, onde as medidas de segurança são atualizadas regularmente para lidar com ameaças emergentes. Isso envolve o acompanhamento de novas vulnerabilidades, atualizações de software e tecnologias de segurança em constante evolução.
A análise de ameaças cibernéticas é fundamental para entender quem são os atores cibernéticos, seus métodos, intenções e capacidades. Isso inclui a avaliação de grupos de hackers, estados-nação e organizações criminosas que possam representar uma ameaça à segurança nacional.
A A análise de ameaças cibernéticas fornece uma maior capacidade de adaptabilidade no contexto de defesa proativa.
A adaptabilidade, no contexto militar e de conflitos, refere-se à capacidade das forças armadas ou organizações de ajustar estratégias, táticas e recursos em resposta a mudanças nas condições de batalha ou na dinâmica do conflito. Isso pode envolver a modificação de planos, a adoção de novas tecnologias, a alteração de estratégias de combate e a reorganização de unidades militares para enfrentar desafios imprevistos.
Durante a Guerra do Golfo de 1990-1991, as forças da coalizão lideradas pelos EUA demonstraram adaptabilidade ao adotar estratégias e táticas inovadoras, como a Guerra do Deserto, para superar as defesas iraquianas.
A relação entre o escopo de guerra e a adaptabilidade é que o escopo de guerra pode mudar ao longo do tempo devido a várias razões, como desenvolvimentos políticos, mudanças nas alianças, a entrada de novos atores ou evoluções tecnológicas.Portanto, a adaptabilidade é essencial para permitir que as forças envolvidas ajustem suas estratégias e recursos para atender às novas realidades do campo de batalha.
Publicado por: Joao Paulo Mendes de Carvalho




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